domingo, 9 de março de 2014

Natalie #036

- Então o que me dizem? - Naty sorriu prevendo a resposta.
- Está brincando? - Jay
- Aquela banda era melhor que a nossa. - Josh

- Sim, aquelas meninas arrebentam. Falando em meninas, a Brooke estava lá essa noite. Ela e as amigas querem conhecer vocês, amanhã de noite elas vem buscar vocês aqui às sete. - Naty
- Quem é Brooke? - Dan
- Uma amiga, nossos pais se conhecem faz muito tempo.
- E você vai também? - Jay
- Talvez, depende...
- Do Will? - Jay
- Claro que não, depende do meu chefe e da Dine. Também não posso esquecer por que vim para cá.
- E por que você veio? - Ryan
- Ignora Naty. - Dan
- Vim, por que precisava ajudar alguém. E trabalhar naquele bar faz parte disso. Tudo bem pode ser difícil acreditar que alguém faça tanto por alguém. O que posso dizer? Meus amigos são importantes para mim.
- Naty, você não precisa explicar. - Jay
- Cuidar dos meus amigos é um jeito de esquecer que eu não tenho ninguém cuidando de mim. É por isso que estou aqui. Cuidando de vocês, do Will, e da Dine.
- Desculpa, eu não deveria ficar pegando tanto no seu pé. - Ryan
- Tudo bem.
- A Naty sempre foi assim. Agora será que podem deixá-la se concentrar no volante? Desse jeito vai acabar atropelando alguém. - Josh
- Josh, você acredita se eu disser que já chegamos?
Naty parou o carro. Dan, Ryan e Josh desceram.
- Naty, eu quero sair com você. - Jay
- Ainda vou ficar aqui por um tempo. Mas, ainda assim, quando for embora não voltarei tão cedo. Tenho um contrato para cumprir.
- Certo. - Jay sorriu. - Vou te buscar amanhã de manhã. Depois de hoje seu chefe não vai negar se você pedir uma folga. - Jay saiu do carro sem deixar Naty responder.
Naty acenou para eles e foi embora.

***

A luz no quarto do Will estava acessa. Naty deu meia volta e entrou no carro outra vez. Ela dirigiu e parou na numa lanchonete e comprou dois lanches para a viagem. A segunda parada foi um edifício comercial.
Do elevador Naty viu a cidade inteira. O elevador parou e Naty saiu. Ela foi andando até a sala no final de um dos corredores. Ele estava lá como ela imaginava.
- Alguém aí tem tempo para fazer um lanche com a irmãzinha?
- Naty... Vem senta aqui. - Ben apontou para o sofá.
A televisão estava ligada no canal de economia. Tinha algo errado com Ben.
- Ben, o que foi?
- Como assim?
- Você ainda está aqui, assistindo o canal de economia e com essa cara de cansado...
- Naty, eu estou gostando de alguém.
- Isso é ótimo. Por que essa cara então?
- Por que ela não está aqui, ela é como eu. Presa em uma empresa em... Bom, em outro país...
- Ben, por mim você sabe o que fazer. Tudo o que quero é que você seja feliz.
- Eu gosto daqui, gosto do que faço. Depois de tudo me recuso a fechar essa empresa.
- Quem disse que precisa? Você pode abrir uma filial onde quiser sabia? Quem sabe até uma perto de mim.
- Naty, não sei o que faria sem você.



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